METACOGNIÇÃO E INTELIGÊNCIA
Segundo Ugartetxea (2001), Metacognição se refere a capacidade do indivíduo pensar sobre seus próprios pensamentos, levando em conta alcançar níveis mais altos de autoconsciência. Já Flavell (1977) discorre que Metacognição é a compreensão e avaliação do que foi aprendido. Brown (1987) aborda a Metacognição de forma geral, considerando como conhecimento do próprio conhecimento, o conhecimento dos próprios processos cognitivos e suas formas de operação, auto-regulação e auto-monitoramento. Os três autores, de maneiras diferentes, tentam explicar de forma clara suas concepções sobre o tema. O que fica entendido é que Metacognição é a consciência de que estamos aprendendo. É o saber sobre o que sabemos, e conseguir controlar de forma inteligente nossos pensamentos e aprendizados.
INVESTIMENTO METACOGNITIVO
O investimento metacognitivo gera uma ampliação da consciência que, em um nível hipotético de metacognição, se produz uma igualdade entre mente cognitivo-ciente e a consciência. Ou seja, o investimento metacognitivo nos leva a proximidade da nossa própria consciência. Damásio (1998) relaciona esse processo com a emoção, diminuindo as opções a serem analisadas pela consciência e acelerando o tempo de resposta.
MOTIVAÇÃO
Existem 2 tipos de motivação. A intrínseca e a extrínseca. Resumidamente, a motivação intrínseca é aquela em que a motivação vem de dentro da gente, da nossa vontade de realizar alguma coisa. Já a motivação extrínseca é quando somos motivados por fatores externos, como estudar para uma prova, ou realizar um trabalho por obrigação. Segundo Rubem Alves, “O pensamento só entra em ação quando cutucado pelo desejo”, reflete bem a nosso evolução. Quando desejamos alguma coisa, despertamos nosso lado criativo. Isso também pode ser entendido na antropologia, pois foi com essa consciência que nos diferenciamos dos outros animais.
A INTELIGÊNCIA
A inteligência é a capacidade de manipularmos a informação que recebemos, nossas idéias e nossos valores. A inteligência nos permite identificar o concreto e o abstrato. Os dois tipos de inteligência mais conhecidos são a Inteligência Reprodutiva e a Inteligência Criativa. A primeira nos permite copiar, reproduzir o que aprendemos, e a segunda, como o nome diz, nos obriga a criar elementos novos.
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